Em junho de 2013, vimos inúmeros brasileiros saírem as ruas.
Inicialmente, pensamos se tratar de um movimento de consciência avançada.
A realidade mostrou que em nenhum momento as ruas queriam
reinventar a democracia, criar novas instituições, garantir o acesso público à
informação, e muito menos lutavam por uma ampla e efetiva participação cidadã.
O “movimento de massas” do ano passado criticou limitadamente “essa”
democracia, “esses” partidos políticos, e “esses” governos que ai estão.
O resultado?
1)
O Congresso eleito para a legislatura 2015 será
um dos mais conservadores, em relação a 1964.
2)
As pessoas não sabem o que fazem as instituições
democráticas, e se você não tem esse domínio, o resultado é trágico.
3)
Cresceu o número de militares, religiosos e
ruralistas eleitos.
4)
Mais conservador, o Congresso deve emperrar as
pautas mais liberais.
O processo eleitoral ainda não chegou ao seu fim. É tarefa
de primeira ordem reeleger Dilma. Organizar a luta em contraponto ao
conservadorismo no congresso nacional.
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