domingo, 12 de outubro de 2014

As interpretações econômicas no centro do debate (parte I)

Muita gente têm dificuldades de acompanhar as propostas econômicas, apresentadas nessas eleições.
Acho que um bom exercício, seria dedicar um tempo e assistir esse programa, exibido na Globo News.
Miriam Leitão, a jornalista mais pessimista do Brasil, entrevista os representantes da área econômica de Aécio (Arminio Fraga) e Dilma (Guido Mantega).
Observações:
1)      Arminio Fraga é um “bem sucedido” carreirista de grandes grupos internacionais de investimento. Mantega, acumula uma vida pública dedicada ao ensino, a pesquisa e reflexião sobre os problemas econômicos brasileiros.
2)      Acho interessante comparar o legado de Arminio e Mantega nos respectivos governos FHC e Lula/Dilma.
Notem que Arminio descorda sobre o impacto da crise econômica iniciada em 2008. Sinceramente, acho que ele vive no mundo da lua.


Foram sair do face.... deu “M”


Em junho de 2013, vimos inúmeros brasileiros saírem as ruas. Inicialmente, pensamos se tratar de um movimento de consciência avançada.
A realidade mostrou que em nenhum momento as ruas queriam reinventar a democracia, criar novas instituições, garantir o acesso público à informação, e muito menos lutavam por uma ampla e efetiva participação cidadã. O “movimento de massas” do ano passado criticou limitadamente “essa” democracia, “esses” partidos políticos, e “esses” governos que ai estão.
O resultado?
1)      O Congresso eleito para a legislatura 2015 será um dos mais conservadores, em relação a 1964.
2)      As pessoas não sabem o que fazem as instituições democráticas, e se você não tem esse domínio, o resultado é trágico.
3)      Cresceu o número de militares, religiosos e ruralistas eleitos.
4)      Mais conservador, o Congresso deve emperrar as pautas mais liberais.

O processo eleitoral ainda não chegou ao seu fim. É tarefa de primeira ordem reeleger Dilma. Organizar a luta em contraponto ao conservadorismo no congresso nacional.